as vezes a gente pensa em contar algum segredo, e a a gente conta.
as vezes a gente prefere não ferir, e não fere.
a vida é um amontoado de contradições ou de adições apenas.
Pra começar,
Vai acabar, eu vou dizer
Vai acabar, vai machucar
Vai clarear a cabeça
Mas uma coisa que a vida não me decepciona é a certeza de que em algum momento as relações unilaterais morrem, pela fadiga, pelos laços que parecem fortes e de repente se rompem tragicamente. São apenas momentos bons, com pessoas bacanas, pessoas incríveis... nada mais. Nada mais que dure um papo ou outro, uma conversa profunda às vezes, umas correspondências, umas conversas na cozinha, umas trocas de ligações e mensagem de madrugada pra passar a dor. A gente tende a usar o Outro como urgência e eu acho que aprendi a entender isso melhor, evitando fazê-lo, porque quando a urgência é sanada a gente sacode o Outro para um buraco de nadas. A minha vida, das coisas poucas que lembro dela, foi sempre marcada por relações assim. Não sou eu, não é só comigo, mas isso me sacode. Me atordoa. Houve vários momentos como esse, em que eu apenas me sinto indiferente, apática, momentânea. A gente sustenta sustenta... achando que dessa vez vai segurar. Mas não segura, não. Eis o momento e já.
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